AINDA OS CARTÕES

Apolônio tem um cartão de crédito que vai vencer daqui a dois anos. Certo dia recebeu da operadora, pelo correio, outro de categoria inferior. Uma correspondência dizia que o novo substituía o anterior. Não entendeu a razão e ligou para a administradora. Disseram que houvera engano na remessa e que ele deveria continuar a usar o antigo e levar o cartão recebido ao banco para ser destruído. Apolônio argumentou que não tinha tempo pra isso e lhe informaram que para sua “plena segurança” deveria assim proceder.

Ou seja, quem se enganou foi a administradora do cartão, o cliente não pediu nada, mas é ele que iria ter de sair de casa, achar estacionamento, esperar para ser atendido no banco, etc. etc. etc. É mole? E isto acontece com bastante freqüência. Geralmente na base do “se colar, colou”. No afã de tentar empurrar algum produto, o fornecedor cria situações indesejadas para seus clientes, que depois precisam se virar pra reverter a situação.