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 “PARA OS AMIGOS TUDO, PARA OS INIMIGOS A LEI...”

Na virada do século 18 para o 19 a corrupção era apontada como o mais grave problema da política americana. O historiador Joel Horowitz, da Saint Bonaventure University, em Nova York, diz que os Estados Unidos reverteram o quadro, entre outras medidas, por meio de implacável cobertura da imprensa de casos de corrupção. A informação está na edição 2095, de 14.01.09, da revista Veja.  

Aqui no Brasil, a esperança de que isto aconteça é muito pequena. A “implacável cobertura” só atinge quem não comunga do pensamento único vigente hoje na grande mídia. Se alguém com este perfil é acusado de algo, o fato rende manchetes, matérias de capa, com repercussão nos principais noticiários de televisão, rádios, e por aí vai. Por vários dias. Pode ser até um vizinho do primo do compadre do assessor de algum político que não compartilha dos “ideais” da grande imprensa. É culpado até que prove o contrário.

No entanto, quando outro político, desta feita do lado deles, é apanhado com a mão na cumbuca, a cobertura é bem mais suave.

E vamos dar nome aos bois. Quando se fala de grande mídia, refere-se àquela que realmente tem grande audiência ou visibilidade. Os principais integrantes são: as revistas Veja, Época e Istoé; os jornais Estadão, O Globo e Folha de São Paulo; a Rede Globo de Televisão; as rádios CBN e BandNews. E, nos estados, os órgãos afiliados a essa turma, como a RBS em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul e o grupo RPC no Paraná.