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GIGI E AS MUDANÇAS (II)

Mas e as pessoas? A adaptação às mudanças que ocorrem é um dos maiores desafios hoje em dia. Apesar de este desafio não ser nada novo. Parece que existe desde que o mundo é mundo. O filósofo grego Heráclito já dizia, no ano 504 a.C. “que a única coisa permanente é que sempre haverá mudanças”. O que há de diferente atualmente em relação a esse assunto é a velocidade com que as mudanças acontecem. O quer vale hoje, já não valerá amanhã. Em todas as áreas da vida humana. Segundo estudiosos, quem tem mais de 50 anos de idade viveu as maiores transformações de toda a história da humanidade. Fomos da falta de energia elétrica até toda esta tecnologia com a qual nos deparamos hoje.

E o ideal é que conseguíssemos promover as mudanças antes que estas se tornassem necessárias. É difícil, mas não impossível. Um exemplo desta atitude foi a de Pelé, que parou de jogar futebol antes de entrar em decadência e se tornou o mito que o mundo conhece.

Quanto à Gigi, de fato, era ela uma cadelinha, um bichinho irracional. Mas, quantos seres humanos, ditos racionais, também não percebem as transformações à sua volta? E, o que é pior, mesmo quando são avisados de que as coisas mudaram e que eles também precisam mudar, muitos continuam do mesmo jeito, geralmente reclamando da sorte, até serem “atropelados” pelos fatos.