MAS SEMPRE HÁ ESPERANÇA (I)

Não posso deixar de registrar minha admiração por Gustavo Kuerten, o Guga. Nestes tempos de apologia da malandragem e da esperteza, Guga conseguiu, ao longo de sua carreira, nos brindar com o reforço nos valores tão esquecidos, como família, integridade, disciplina, gratidão. E tudo espontaneamente, com simplicidade. Não foi nenhum “fenômeno” fabricado para se tornar garoto-propaganda. Nunca precisou de nenhum escândalo para manter-se em evidência. Não praticou a “evasão de privacidade” hoje tão a gosto das chamadas celebridades (e, falemos a verdade, do público em geral). Nunca precisou forçar a imagem de bom moço, nem fazer juras de amor públicas a alguma religião para ser respeitado. Nunca precisou “pagar mico” em programas de televisão. Raridade absoluta. (março de 2008)