OBSERVADOR DA QUALIDADE

Você nunca mais vai aceitar nem fazer as coisas do mesmo jeito.

Home

O que é este Site

Monografia

Curso

Casos de Qualidade

Fale Conosco

 

QUALIDADE (OU A FALTA QUE ELA FAZ) NA INFORMAÇÃO - II

Quantidade não é sinônimo de qualidade - A abundância de informações que a internet oferece é algo realmente espantoso. Tudo o que você quiser está lá. No entanto, é preciso muito cuidado com as origens das informações. Além dos vírus de computador, tem muita bobagem circulando. Já se dizia que o papel aceita tudo. A internet também aceita. A revista VEJA já abordou este assunto na edição de 9 de julho de 2003, alertando para o fato de que “nem tudo que chega pelo e-mail é autêntico”.  Na matéria, a revista cita os autores mais constantemente “falsificados” na rede: Arnaldo Jabor, Luis Fernando Veríssimo, Pablo Neruda, Clarice Lispector, Mário Prata, Artur da Távola, Gabriel Garcia Marquez.

Volta e meia me mandam textos “assinados” por pessoas famosas. Uma vez recebi um que seria de autoria do jornalista Franklin Martins, com um teor que esculhambava o deputado Jutahy Magalhães, hoje no PSDB da Bahia. O título era “VERGONHA NACIONAL”, e trazia o subtítulo “Já que o Franklin não pode falar na Globo, vamos dar uma chance a ele  pela net... “ Achei meio estranho e resolvi checar mais a fundo. Por intermédio do site oficial da Rede Globo (www.globo.com), remeti uma mensagem ao jornalista Franklin Martins, com o texto anexo, pedindo que ele confirmasse se o escrito era realmente seu. Para minha imensa surpresa, no mesmo dia, ele respondeu: “Zeno, agradeço a consulta, mas o texto não é de minha autoria. Circula na Internet há quase três anos, indo e voltando ao sabor das ondas da política baiana. Depois das eleições de 2002, ganhou massa crítica e vida própria. É uma praga... Abraço, Franklin”.

Portanto (principalmente você que descobriu a web agora), abra o olho antes de repassar as mensagens que recebe pela internet, mesmo aquelas que lhe são agradáveis. Você pode, além de passar por bobo, estar ajudando a disseminar essa “praga” a que se referiu Franklin Martins.