OBSERVADOR DA QUALIDADE

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O GERENTE E A “TROMBA” DA MOÇA (1)

Apolônio é um desses sujeitos educados, que nunca se esquecem de dizer, nas ocasiões adequadas, aquelas palavrinhas mágicas: com licença, por favor, bom dia, boa tarde, obrigado... Ele sabe que este hábito está meio fora de moda, cada vez mais esquecido e menos ensinado nas famílias e nas escolas. Tem gente até que acha que isso é uma tremenda frescura, que só otário pratica. Mas Apolônio não se importa. Sempre diz que não faz parte de nenhuma boiada e, portanto, com ele não funciona esse negócio do “efeito manada”, tão utilizado hoje em dia pra fazer a cabeça das pessoas. Também é um cliente exigente, que, por exemplo, jamais diz “tudo bem” quando pede um refrigerante e o garçom lhe empurra um refrigerante com gelo e limão... Mas sempre trata as pessoas com amabilidade, mesmo quando reclama de alguma coisa... E gosta que lhe retribuam quando cumprimenta alguém.

Certa vez, quando foi a um supermercado em Curitiba, aconteceu algo interessante.  Eram cerca de oito horas da noite e Apolônio precisava comprar algo pro jantar. Coisa pouca, um litro de leite, alguns pães, queijo. Depois de apanhar as compras, Apolônio foi ao chamado “caixa rápido”, onde existia uma única pessoa atendendo.  O local estava quase vazio naquele horário e, na frente de Apolônio, havia apenas uma mulher sendo atendida. Quem operava o caixa era uma jovem, que Apolônio percebeu estar com o semblante muito carregado, de cara feia mesmo. A moça, que aparentava ter uns vinte anos de idade, estava, digamos assim, com uma “tromba” mais ou menos na altura do umbigo. Sequer olhava para a cliente, muito menos falava com ela.   >>Segue